segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Papa envia mensagem pela Beatificação do "padre gaúcho"

 Foto: DYN Y DANIEL CACERES.

Cidade do Vaticano – “O fato do 'Sacerdote Brochero’ se encontrar finalmente entre os bem-aventurados é uma alegria e uma grande bênção para os argentinos e para os devotos deste pastor que tinha o cheiro das ovelhas, que se fez pobre entre os pobres, que fez e continua a fazer tanto bem, como carícia de Deus ao nosso povo sofredor”. Foi o que escreveu o Papa Francisco na Carta por ocasião da beatificação, no último sábado, dia 14, na Argentina, do sacerdote também chamado de “padre gaúcho”, que viveu entre meados do século XIX e início do século XX. A carta foi dirigida ao Arcebispo de Santa Fé e Presidente da Conferência dos bispos da Argentina, Dom José Maria Arancedo.

“Gosto de imaginar hoje Brochero, - continua o Papa -, pastor em sua mula com a franja branca (Malacara) enquanto percorria os longos caminhos áridos e desolados dos 200 quilômetros quadrados da sua paróquia, procurando de casa em casa os seus bisavós e trisavós, para pedir a
eles se precisavam de alguma coisa e para convidá-los a fazer os exercícios espirituais de Santo Inácio de Loyola. Conheceu cada canto da sua paróquia. Ele não ficou na sacristia penteando ovelhas”.

“O Sacerdote Brochero - recorda Francisco - era uma visita de Jesus mesmo a cada família. Levava consigo a imagem de Nossa Senhora, o livro de orações com a Palavra de Deus, o necessário para celebrar a Missa diária. Convidavam-no a tomar um chimarrão, conversavam e Brochero fala a eles de uma maneira que todos entendiam porque saia do coração, da fé e do amor que tinha por Jesus”, finalizou o Papa.

A celebração da missa de beatificação foi presidida pelo enviado do Santo Padre, Cardeal Angelo Amato, Prefeito das Causas dos Santos na cidade que agora traz o nome do novo Beato, Villa Cura Brochero, na província de Córdoba. (SP)

Rádio Vaticano

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